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Reforma Tributária:

IBS e CBS: O Que Muda na Gestão Empresarial e na Alíquota


 

A tão discutida Reforma Tributária começa a se tornar realidade com a instituição de dois novos tributos: o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Junto a eles, virão novas alíquotas, regras de apuração e o mais importante uma mudança estrutural na forma como os tributos serão aplicados.

Mas atenção: essa transformação vai muito além da área fiscal. Ela impacta toda a operação da empresa.

Todas as Áreas Serão Impactadas

Engana-se quem acredita que as mudanças dizem respeito apenas ao time tributário. Compras, contratos, precificação, logística, governança, relacionamento com fornecedores e até ações de ESG: todos esses setores precisarão se adaptar.

A lógica da tributação no destino, por exemplo, exigirá uma revisão completa da precificação de produtos e serviços. E não para por aí: será necessário revisar os contratos atuais com clientes e fornecedores, avaliando impactos financeiros e operacionais.

Compras e Fornecedores do Simples Nacional: Alerta Ligado

As aquisições feitas junto a fornecedores do Simples Nacional ganharão um novo nível de complexidade. As empresas precisarão decidir, caso a caso, se o fornecedor adotará o sistema híbrido de apuração do IBS e CBS condição essencial para a tomada de créditos.

Essa análise será estratégica e pode gerar impactos significativos na cadeia de suprimentos.

Logística e Vendas: Mudança de Paradigma

Com o foco da tributação indo para o destino da mercadoria, a estrutura logística das empresas pode precisar ser completamente redesenhada. O que antes era decidido com base em Regimes Especiais, agora exigirá uma análise demográfica dos clientes e um novo olhar sobre o posicionamento dos centros de distribuição e atendimento.

E a Governança Corporativa? Também Vai Mudar

A área de governança não pode ficar para trás. Além de rever as métricas de performance, será preciso repensar a metodologia de acompanhamento e adaptação às novas diretrizes fiscais. Um exemplo direto disso está nas doações a entidades sem fins lucrativos, que perderão incentivos fiscais com o novo modelo mas continuam sendo uma prática essencial dentro da agenda ESG.

E Agora? Qual o Próximo Passo?

A Reforma Tributária não é apenas uma atualização no sistema fiscal é uma transformação profunda no jeito de fazer negócios no Brasil. Ignorar isso é correr o risco de perder competitividade e eficiência operacional.

📌 A sua empresa já começou a mapear os impactos da Reforma?
📌 Seus times estão preparados para tomar decisões estratégicas em um novo ambiente tributário?

Agora é o momento de agir. O sucesso na adaptação não será uma questão de sorte será o resultado de planejamento, análise e ação estratégica em todas as áreas da companhia.

Sua Empresa Está Preparada para o Que Vem Aí?​

Pedro Rezek

Parceiro da UX Innovation para consultoria tributaria da DBA

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